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Predmilton

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E-mail: predmilton@hotmail.com

 

             JEJUM BÍBLICO

                   

         Toquem as trombetas no monte Sião!

 

            Anunciem um dia santo de jejum

 

                     e convoquem o povo

 

                 para se reunir no Templo!

                                          Joel 2:15

Objetivo:

- trazer os alunos para uma busca mais profunda de comunhão;

- desfazer os erros em relação à prática do jejum;

- evitar que os alunos passem fome em lugar de jejuar.

 

Pare e Pense:

- será que realmente sabe jejuar?

- quem foi que te ensinou a jejuar?

- será que você não está passando fome à toa?

- quando é que verdadeiramente estamos jejuando?

 

O jejum é uma prática milenar, observada não só pelos cristãos, mas por várias religiões, principalmente do oriente. Em vários trechos da bíblia vemos o povo de Deus jejuando por causas de difícil resolução (I Cr.20:3;Jz.20:26), inclusive Jesus, fala da importância de jejuar para obter autoridade para expulsar algumas castas demoníacas que ainda estavam empossadas de autoridade, antes do despojamento no Calvário (Mc.9:29). O jejum simbolizava um estado de profunda humilhação, onde o ser humano reconhecia, de forma intensa, a sua condição de impotência e completa dependência de Deus, na resolução de problemas graves (Sl.35:13;Ed.8:21).

 

O jejum era visto na bíblia, como um meio de justificação para receber as bênçãos de Deus em momentos de perigo (II Cristo.20:3), como sinal de grande tristeza (II Sm.1:12) , como arma de batalha (Et.4:16) arrependimento (Ne.9:1,2I Sm.7:6) e como maneira de externar grande indignação (Ne.1:4).

 

Depois que Jesus se ofereceu como único sacrifício perfeito, tendo inaugurado o novo e vivo caminho direto ao coração do Pai, o jejum como sacrifício de justificação para obter bênçãos de Deus, perdeu a sua eficácia; pois todos que vivem por fé, passam a ser co-herdeiros incondicionais de toda a sorte de bênçãos em Cristo Jesus (Ef.3:1 Gl.4:7). Mas nem por isso o jejum tornou-se invalido, pois a pior das batalhas ainda está em curso e continuará, até o dia que este corpo mortal for transformado em corpo celestial (I Cor.15:52-54), e até lá, a arma de batalha contra esta carne cheia de inclinações ainda continua sendo o jejum (Mt.26:41).

 

Em Gálatas 5:18-21, Paulo diz que a “carne combate contra o espírito”; e sendo a fé o meio pelo qual Deus opera na vida do crente (Hb.11:6), para que as bênçãos de Deus continuem se manifestando na nossa vida, é necessário fazermos a manutenção periódica dessa fé, pois negligenciar a espiritualidade, significa inevitavelmente tornar-se um crente carnal (Rm.8:1-16, Mt.6:33). É dentro deste contexto que o jejum, hoje, funciona como uma forma especial de priorizar o estado de exclusiva e profunda dedicação a Deus, pois jejuar não é só estar sem se alimentar, mas muito mais do que isso; é buscar o Reino de Deus e a sua justiça priorizando a oração, o estudo e a meditação na Palavra; de modos que o atender telefonemas, visitas, trabalho, televisão, diversões, tarefas domésticas, esposa, filhos e qualquer outro tipo de ocupação, inclusive se alimentar; transformam-se em mero detalhe a ser tratado à posteriori – o tempo, passa a ser de exclusivo emprego às coisas ligadas à Palavra e à revelação (Sl.46:10, Sl.119:10,20).

 

A prática não foi modificada ou invalidada, a única diferença é na motivação, o que antes era meio de justificação pela fé própria, passa a ser meio de ratificação da fé em Cristo Jesus, de quem as bênçãos vem (Tg.1:17). A carne, inclinada à incredulidade, precisa ser subjugada pelo espírito do cristão que periodicamente se fortalece através da exposição, prolongada e continua, às verdades de Deus em oração. Assim sendo, podemos definir jejum como: um período de tempo, que de forma exclusiva, procuramos: o fortalecimento de convicções bíblicas para suportar as contraposições à vida por fé (IITm.2:1), memorização de versículos chaves que servem de estímulo até a manifestação da vitória (Sl.119:11), a ratificação de verdades espirituais trazendo consolação (Rm.15:4; Sl.119:50), maior compreensão sobrenatural à respeito do que nos cerca (Sl.111:10;19:7; Pv.2:6,7,10), renovação da esperança com base nas promessas de Deus para mim (Sl.146:5;125:1), reanimação de forças para continuar vivendo em santidade baseando nos testemunhos deixados por nossos irmãos históricos (Sl.93:5; 119:24), aprofundamento da amizade e intimidade com Deus (Pv.3:32), maior convicção e certeza daquilo que esperamos acontecer (Hb.11:1), extração devocional com o propósito de aumentar a percepção à voz do Espírito (por teofânia, por fatos, por impressão no coração, por pessoas, pela Palavra), prontidão mental para ouvir coisas novas e/ou revelação (Jr.33:3), clamor por necessidade específica (Sl.186;61:1); e isto tudo com muito agradecimento (louvor) e reconhecimento da grandeza de Deus (adoração) (Sl.150:2; 66:3). O resultado final de tudo isso, não é só o pedido atendido, mas principalmente o aumento da sensibilidade espiritual pelo contato com a Palavra em oração (mensagem – meditação – devocional).

 

O tempo de duração do jejum, é algo que não deve ser padronizado, cada um deve propor em Deus a sua quantidade de tempo, de forma particular, pois as pessoas diferem em constituição física e saúde; inclusive a presença de determinadas enfermidades impossibilitam algumas pessoas de permanecerem longo tempo sem se alimentar, deixando bem claro, para nós, que o mais importante não é a quantidade de tempo e sim a qualidade desse tempo de comunhão exclusiva com Deus; por outro lado o jejum deve ser caracterizado pela satisfação espiritual de estar na presença de Deus, e não pelo sofrimento causado pela fome e sede (Sl.51:17; 34:18)!

 

Como Jejuar?

É a pergunta que muitos novos convertidos fazem mediante a um grande problema. Montamos nesta lição alguns conselhos e sugestões de como realizar o que denominamos de sacrifício puro e agradável a Deus:

 

 

 

 

      Conselhos:

     - procure evitar jejuar quando estiver em ambiente de trabalho;

     - quando jejuar, procure programar o seu período de forma que você esteja disponível não só para falar, mas também para ouvir Deus falar contigo;

     - não faça o propósito de modos que extrapole a sua capacidade pessoal, não faça sacrifício de tolo – o interesse de Deus é a comunhão, e não o sofrimento da carne, pois não somos gnósticos.

     - quando jejuar, as outras pessoas não precisam ficar sabendo, os de sua casa podem até ficar sabendo, mas procure ser discreto (Mt.6:16-18).

     - é muito importante que seja feito um planejamento, para maior aproveitamento do tempo em oração. Programe-se antes de iniciar.

     - tenha um motivo especifico pelo qual você estará jejuando

 

     Sugestão de como jejuar:

     - comece orando pedindo a inspiração do Espírito para cada oração que será realizada durante o jejum (Rm.8:26);

 

     - procure se consertar com Deus. Pare para observar se há algum pecado ou transgressão que possivelmente tenha cometido e peça perdão de forma detalhada e específica (Sl.90:8);

 

    - cante hinos do hinário ligados a agradecimentos, devoção, oração, poder de Deus, santidade...(Sl.30:4)

 

    - ore pelo motivo do jejum (Sl.61:1)

 

    - crie um frase curta e objetiva que expresse o seu motivo de jejum, para ser declarada várias vezes ao longo do período;

 

    - leia com meditação vários versículos que estejam ligados à sua necessidade (Sl.1:2)

 

    - procure o versículo que expressa melhor a sua necessidade e memorize-o (Sl119:105);

 

    - procure os personagens bíblicos que passaram por situação semelhante à sua e converse com Deus a respeito deles (Hb.11:7-38)

 

    - procure as promessas bíblicas que falam a respeito de sua necessidade (Cor.7:1);

 

    - pode ser feito um ou vários devocionais durante o período;

 

    - pode ser feito a leitura bíblica de vários capítulos ou até mesmo de livros inteiros, procure ler apenas a bíblia (Pv.7:15; Sl.1:1,2);

 

    - pode ser colocado em prática o relógio de oração ou algo parecido,

 

    - cada evento pode ser intercalado com cânticos de músicas evangélicas bem conhecidas;

 

    - analise o tipo de vida que você tem vivido com Deus, os seus valores e o que precisa ser mudado (Rm.12:1,2,);

 

    - medite e fale para Deus o porquê de você estar precisando de tal bênção (Sl.119:154);

 

    - pode ser feito uma caminhada de oração para quebrar a monotonia;

 

    - pode escutar fitas e k7 ou vídeos de mensagens e meditar em oração;

 

 

             Buscai a Deus com jejum e oração

                        E sê tu uma bênção!

 

E agora?

Para uma solução radical é preciso uma medida radical!

Busque ao Senhor e ele certamente te ouvirá!

 

Vamos orar: Senhor, leva-me a uma comunhão mais profunda contigo!